quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Este documento escrito tem como objectivo a partilha de experiencias, iguais e diferentes a tantas outras. Não pretende julgar, tão pouco ser moralista no que toca às opções individuais para com a vida.

Eu e o Miguel entrámos na faculdade após um secundário tranquilo; sempre em comum, de ideias e programas, fomos desenvolvendo uma amizade assente na proximidade da forma de ser. Entrámos na primeira fase com facilidade.

Nunca pensei nas repercussões que teria por não me integrar plenamente na faculdade. Não vim à recepção, nunca fui praxado pois a minha personalidade não achava relevante e, muito coerentemente, só é praxado quem quer. Não fui caloiro, nunca fui ao cortejo. Aqui, podem compreender o quão distante estou da praxe e seus costumes.

O Miguel fez questão de o fazer. Esteve sempre presente; entrou na Tuna, esforçou-se por perceber os propósitos de tão tradicional prática académica, a Praxe. Provavelmente não haverá ninguém da nossa geração que não o conheça.

Olhando para trás, hoje, não fico arrependido. Se julguei ser a melhor opção, não deixa de o ser agora, não obstante de todas as consequências inerentes.

Sou uma pessoa sociável e com inúmeras experiencias que valem a pena serem partilhadas. Apesar de ter grandes amigos na faculdade, sei que a Praxe permite uma integração completa nesta “casa”. Utilizo “casa” entre aspas porque nunca conhecerei o sentimento que um praxista tem ao chamar a esta faculdade Casa. Considero, assim, a Praxe o meio mais privilegiado de integração nesta vossa família.

O conselho que vos dou, para finalizar, é que sintam a importância de Pertencer, valorizando o papel das gerações mais velhas na vossa vida, e que nunca descurem dos estudos, sabendo que isso nada impede de se conseguir integrar e Viver.

A Praxe é uma opção, e cada rosto à vossa volta comprometeu-se na opção clara de Dar, oferecer experiência, tempo e dedicação, por vocês.

Saudações académicas, José Eduardo Brandão

domingo, 18 de maio de 2008

olá senhora escritora :)
Sei que vai a más horas, mas a semana não foi muito propícia a parar e reler tudo o que escreveste, desta vez com olhar de crítico.

Adiante. Não sei como escrever isto, como não sei qual é a finalidade, vou fazer um comentário directamente para ti e em discurso directo, sim? (sim, porque não tens muita hipótese de contestar eheheh)

Primeiro de tudo, e o mais importante: escreves imensamente bem, há algumas frases que me deixaram tipo "bahhh"... Parabéns.
Agora a parte má, eheheh.

Acho que basicamente és um pouco confusa, por vezes... por exemplo, nas primeiras páginas eu estava convencidíssimo que tanto as duas meninas estavam juntas quando acontece aquilo com o "rapaz dos sonhos" (chamemos-lhe assim). Depois elas encontram-se e uma pergunta à outra o que se passava e foi muito confuso...Achei que o rapaz que apresentaste tinha uma dimensão "transcendente", ou seja, deste uma ideia (que ficou muito bem para um grandioso inicio de história) de um rapaz inigmático que entra de uma maneira mágica na vida de cada uma delas para a partir daí acontecerem coisas maravilhosas. Acontece que depois ele se torna completamente figurante sem relevo nenhum, Nas descrições que fizeste do rapaz num momento ele é paciente, no outro perde a paciencia, e isso não é muito normal numa história em que entra uma personagem destas, muito à "Dumbledore", ou "Gandalf" - inigmáticas, sábios e sensatos - assim como a linguagem dele às vezes é inadequada, do estilo "o que desejas", o que lhe tira toda a ternura pessoal que pretendes transmitir para um "potenciador de sonhos".

Às vezes a dimensão de "história de sonho" que dás a entender fica esbatida nas palavras. Não consegues manter o nível no "outro mundo". Quanto ao espaço-tempo em que situas a história às vezes não é bem delineado, ou é bastante bruto na mudança de momento... É muito por alto, uma história instável... talvez pela sua própria natureza, originária nos sonhos, mas a maneira como a projectaste não contribuiu, com a ânsia de contares tudo sem falhar nada... (eu sei que é difícil, quando escrevo sou bastante assim, tão errático)

Ah, linguisticamente, não gostei que dosses tão repetitiva nos nomes das personagens, estavas um paragrafo inteiro sem usar um pronome, o que levava a repetires-te imenso...

E é tudo, escreves de uma maneira muito bonita, adorei o toque, logo de início: "Úrsula vinda do Norte e Marta vinda do Sul" (foi um dos sentimentos que depois não retomaste, o facto de as personagens serem tão especiais e valerem por si próprias) Adorei muito do que escreveste, e provavelmente teria de "parafrasear" metade da história, e teria muito gosto em escrever contigo, um dia destes. =)

quarta-feira, 14 de maio de 2008

Maio, Mês de Maria. Neste nosso jornal temos algumas inovações a nível gráfico do jornal, como já tem vindo a ser hábito a cada tiragem. Ao nível de conteúdo, rico como sempre, não ao nível linguiístico, mas na medida em que é sempre uma partilha de cada membro que escreve, com a vontade de partilhar convosco um história, uma situação, uma experiência. Assim, três meses depois, volta o nosso jornal à venda, sempre com a vontade de crescer com a comunidade. Para uma comunicação mais próxima connosco, visite-nos à última sexta-feira de cada mês na nossa oração em comunidade, ou no nosso blog, em http://gj-effatha.blogspot.com .

terça-feira, 11 de dezembro de 2007

Expõe-me com quem deambulas e a tua idiossincrasia augurarei.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

Oscar Wilde disse: "A maquilhagem diz-nos mais que o rosto."